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No processo de recrutamento e seleção de PcD (Pessoa com Deficiência) é preciso ter em mente que as exigências feitas estão adequadas às restrições que caracterizam estes profissionais. Por isso, consideramos as possíveis limitações que se enquadram à função, sem prejuízo das tarefas diárias.
Ao definir a contratação de PcD, avaliamos os quesitos fundamentais à acessibilidade. Os espaços são adequados ao trabalho e ao deslocamento do colaborador, garantindo segurança e autonomia.
Muitos profissionais com deficiência não tiveram oportunidades no mercado de trabalho antes da Lei das Cotas. Com isso, reconhecemos a importância de oferecer treinamentos e qualificação, para que a pessoa adquira os conhecimentos indispensáveis, especialmente em situações em que a comprovação de experiência faz parte do escopo da vaga.
Isso acontece igualmente com a questão da escolaridade, já que vários candidatos PcD não tiveram condições de frequentar cursos de determinadas áreas, devido à falta de acessibilidade. Desta forma, aplicamos métodos de análise justos, que consideram as especificidades do contexto de quem está em busca da oportunidade.
Para a entrevista, utilizamos instrumentos apropriados adaptado para cada tipo de deficiência. Como contar com a presença de um intérprete de sinais, no caso de pessoas surdas ou acompanhantes para candidatos com déficit intelectual. Observamos também que as questões devem ser feitas com naturalidade, de modo a evidenciar todas as potencialidades do profissional, bem como suas limitações e necessidades.
Entendemos que é fundamental o acompanhamento do profissional com deficiência, pois isso garante a integração desse colaborador à nova equipe e às rotinas de trabalho.
Para tanto, reforçamos o estilo de gestão, onde o gestor atua de maneira mais próxima, orientando, auxiliando e esclarecendo dúvidas. Também contamos com práticas que fomentem uma cultura de igualdade e respeito, sensibilizando a todos, eliminando estereótipos e qualquer tipo de discriminação.
Além disso, contamos com o Programa Jovem Aprendiz, um projeto que visa capacitar jovens e inseri-los no mercado de trabalho. Amparado pela Lei da Aprendizagem, o programa permite a contratação de jovens entre 14 e 24 anos, com ou sem experiência anterior.
Para participar, é preciso que o jovem esteja inscrito em um curso preparatório de aprendizagem, com duração máxima de dois anos. Nesse programa, o aluno recebe formação técnico-profissional progressiva, com uma combinação de aulas teóricas na instituição capacitada e aulas práticas realizadas aqui na empresa.
